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ANÁLISE DE VIBRAÇÕES


Em qualquer equipamento a vibração pode ser uma dor de cabeça e tanto, ela é um fenômeno normal em sistemas motorizados, mas até certo ponto, de modo que em excesso ela pode levar a desalinhamentos, desgastes desnecessários e até a ruptura/ trincas.


Como saber qual é o nível máximo de vibração aceitável e também como agir no caso de vibrações em excesso é o assunto desta publicação.

A vibração mecânica é um movimento oscilatório de uma máquina ou de um componente da máquina, em torno de um ponto de referência. A vibração pode ser destrutiva quando ultrapassar os limites toleráveis pela máquina. A falha ocorre por fadiga.

Como já sabemos a vibração até certo ponto é aceitável em equipamentos, de modo geral o modo mais simples de fazer um diagnóstico de vibrações e realizando uma análise de vibrações, que consiste em uma método para ouvir o interior da máquina e detectar o que cada ruído significa, o ruído característico.

A análise de vibrações é a técnica utilizada na manutenção Preditiva  para a avaliação de máquinas rotativas que apresenta um melhor custo/beneficio, em relação as demais técnicas, fornecendo dados que possibilitam prolongar a vida dos equipamentos, baseando-se nas informações obtidas durante a operação normal do mesmo. O especialista detecta se, por exemplo, se existe um desequilíbrio, um desalinhamento ou danos no rolamento. Além de um diagnóstico exato, também é geralmente possível determinar se é necessária uma intervenção urgente ou se é possível esperar até à próxima revisão.

As vantagens para o operador e o técnico de manutenção são claras:

Identificação de defeitos na máquina;
Informações sobre as causas dos defeitos;
Localização dos componentes afetados;
Optimização da logística de peças de substituição;
Planeamento das medidas de manutenção.

Ao perceber uma vibração incomum em qualquer equipamento deve-se analisar o balanceamento do equipamento, sendo também recomendado a implantação de uma análise de vibração, abaixo está listado as fases para a implantação :

  • Definição das máquinas e equipamentos a serem monitorados;
  • Fazer o cadastramento de cada máquina e equipamento no sistema de monitoramento, definindo os níveis de alarme, faixas de medição, parâmetros utilizados e a frequência de coleta de dados;
  • Definição de uma da rota para a coleta de dados de acordo com as máquinas e equipamentos definidos;
  • Acompanhamento dos dados das coletas nas rotas;
  • Relatórios com as condições de todas as máquinas e equipamentos, tipos de defeitos e alarmes encontrados, recomendações de como sanar os defeitos encontrados;
  • Elaboração do plano de ações.
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Por :
Luziane Aparecida Apolinário Silva 

Mineira, 22 anos.
Técnica em mecânica industrial e mecânica de manutenção / Estudante de engenharia mecânica.
Apaixonada pela mecânica e tudo que a envolve, sempre em busca de adquirir e compartilhar conhecimento.

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