O cenário econômico mundial atual é regido pela globalização e por um intenso dinamismo. Nessa situação, para que uma empresa se mantenha competitiva, deve ofertar, além de inovações, produtos com qualidade, que atendam as expectativas do consumidor. Mas como a manutenção e a qualidade se relacionam?
O conceito de qualidade é antigo, porém evoluiu muito até ser o que conhecemos hoje. Podemos dizer que começou devido à fabricação de equipamentos militares, onde teve início a necessidade de padronização e intercambiabilidade de componentes. Atualmente, o conceito é pautado por normas internacionais, que orientam e certificam a implantação de sistemas de produção.
Contudo, durante todo esse período, o fator comum, extraído de diversas “definições” das características de qualidade, está relacionado aos processos de fabricação. Para obter um produto com qualidade é necessário que o fabricante tenha ferramentas e recursos em condições de produzi-lo. A manutenção atua diretamente nesse aspecto, pois é responsável por manter os equipamentos em condições de pleno funcionamento, garantindo que a produção aconteça normalmente e assegurando a qualidade dos produtos.
Ademais, é necessário um sistema eficiente para gerir a manutenção e seus ativos, de forma que seja possível identificar a real condição do equipamento. Uma boa gestão deve se preocupar com a programação e planejamento da manutenção, para que as ações das equipes mantenedoras ocorram em situações pré-determinadas. Se as paradas para intervenção não forem previstas, poderão ocorrer muitos problemas, como atrasos nos cronogramas de fabricação, indisponibilidade de máquinas e elevação de custos.
Uma empresa que busca a excelência no mercado, deve ter ações de intervenção organizadas em, principalmente, três tipos de manutenção:
Com todas essas ações alinhadas, a manutenção se torna um setor estratégico da empresa, responsável pela disponibilidade de recursos e alcance das metas de produção. Com uma boa gestão, os defeitos pouco ocorrerão, aumentando a satisfação dos clientes, que recebem produtos que atendem suas necessidades. A empresa se torna então, uma referência em qualidade, aumentando sua competitividade no cenário em que atua.
WEBER, A.J. Manutenção Industrial. Contagem, 2010, Senai – CFP, 1ª edição.
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Por João Pedro Basílio Machado de Lisboa.
Técnico em mecânica industrial e aluno do 3º período de engenharia mecânica, procurando compartilhar um pouco do sabe, a respeito de uma das mais brilhantes aquisições da mente humana, a mecânica.
O conceito de qualidade é antigo, porém evoluiu muito até ser o que conhecemos hoje. Podemos dizer que começou devido à fabricação de equipamentos militares, onde teve início a necessidade de padronização e intercambiabilidade de componentes. Atualmente, o conceito é pautado por normas internacionais, que orientam e certificam a implantação de sistemas de produção.
Contudo, durante todo esse período, o fator comum, extraído de diversas “definições” das características de qualidade, está relacionado aos processos de fabricação. Para obter um produto com qualidade é necessário que o fabricante tenha ferramentas e recursos em condições de produzi-lo. A manutenção atua diretamente nesse aspecto, pois é responsável por manter os equipamentos em condições de pleno funcionamento, garantindo que a produção aconteça normalmente e assegurando a qualidade dos produtos.
Ademais, é necessário um sistema eficiente para gerir a manutenção e seus ativos, de forma que seja possível identificar a real condição do equipamento. Uma boa gestão deve se preocupar com a programação e planejamento da manutenção, para que as ações das equipes mantenedoras ocorram em situações pré-determinadas. Se as paradas para intervenção não forem previstas, poderão ocorrer muitos problemas, como atrasos nos cronogramas de fabricação, indisponibilidade de máquinas e elevação de custos.
Uma empresa que busca a excelência no mercado, deve ter ações de intervenção organizadas em, principalmente, três tipos de manutenção:
- Manutenção preventiva: estabelece medidas preventivas, em intervalos pré-estabelecidos, destinadas a reduzir falhas nos equipamentos;
- Manutenção preditiva: garante que haja um melhor custo/benefício na manutenção como um todo, pois com ela, as intervenções são realizadas a partir do conhecimento da condição verdadeira da máquina, aproveitando a vida útil total de seus componentes. As atividades são baseadas em parâmetros que indicam o desempenho dos equipamentos, determinando a necessidade ou não de intervenção, eliminando paradas desnecessárias para manutenção, havendo grande economia de recursos;
- Manutenção corretiva: é a manutenção de atendimento imediato a uma falha. Apesar de uma equipe de manutenção corretiva não saber quando irá atuar, esse tipo de intervenção pode ser considerado planejada, quando os engenheiros de manutenção optam em deixar a máquina funcionando até que estrague (isso acontece principalmente por motivos financeiros).
Com todas essas ações alinhadas, a manutenção se torna um setor estratégico da empresa, responsável pela disponibilidade de recursos e alcance das metas de produção. Com uma boa gestão, os defeitos pouco ocorrerão, aumentando a satisfação dos clientes, que recebem produtos que atendem suas necessidades. A empresa se torna então, uma referência em qualidade, aumentando sua competitividade no cenário em que atua.
Referências
OTANI, M. A proposta de desenvolvimento de gestão da manutenção industrial na busca da excelência ou classe mundial. Manaus, 2008. Artigo acadêmico. Universidade Tecnológica Federal do Paraná.WEBER, A.J. Manutenção Industrial. Contagem, 2010, Senai – CFP, 1ª edição.
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Por João Pedro Basílio Machado de Lisboa.
Técnico em mecânica industrial e aluno do 3º período de engenharia mecânica, procurando compartilhar um pouco do sabe, a respeito de uma das mais brilhantes aquisições da mente humana, a mecânica.
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